"No post de hoje discutiremos um pouco sobre o câncer de cabeça e pescoço.
Aproveite e escute o nosso 7º episódio do nosso ONCOCAST da LAEO no spotify."
Texto Produzido por Roseane Oliveira.
O mês de julho vem como conscientização contra o câncer de cabeça e pescoço. Onde é realizado atividades voltadas para a prevenção desse tipo de câncer.
Segundo o Instituto Nacional do câncer (INCA), o câncer de cabeça e pescoço (CCP) é o agrupamento de 6 tipos de tumores, o tumor de lábios, cavidade oral, faringe, laringe, cavidade nasal e tireoide. (BRASIL,2020) O câncer de cabeça e pescoço tem maior prevalência em homens, sendo o tumor de cavidade oral com 11200 e o de laringe 6470 novos casos no ano de 2020. Já nas mulheres o câncer de tireoide com 11950, novos casos no ano de 2020 (BRASIL, 2019).
Conforme Kfouri, et.al (2018), os principais fatores de risco para o CCP, é o consumo de álcool e tabaco, além de outros hábitos de vida que podem potencializar o risco, como a má alimentação e exposições ocupacionais, como por exemplo os agricultores. Os sinais e sintomas desse tipo de câncer vai depender da sua localidade, por exemplo, o câncer da cavidade bucal pode aparecer feridas que não vão se cicatrizar com um período de tempo de aproximadamente 10 dias, já o câncer de tireoide formará um nódulo palpável (BRASIL, 2019).
As modalidades terapêuticas usadas no CCP são: quimioteria, radioterapia ou cirurgia, ou até a combinação entre eles, a escolha do melhor tratamento irá depender de sua localidade, além do seu estadiamento, ou até a condição do paciente. Nesse momento pode haver várias complicações e eventos adversos, por exemplo na radioterapia pode ocorrer, mucosite (inflamação da mucosa da boca), xerostomia (boca seca, baixa produção de saliva), alteração ou perda de paladar, infecções secundárias, disfagia e emagrecimento. Já com a quimioterapia pode ocorrer, vômito, náuseas, fraqueza generalizada, fadiga, neutropenia (baixo nível de neutrófilos), e mucosite, causando assim uma dor intensa no paciente, fazendo com que as vezes precise de alimentação enteral (MEDEIRAS; MARTINEZ; CARDOSO, 2016).
Frente a essas possíveis complicações, a desnutrição pode ser um problema para o paciente oncológico, principalmente em relação a expectativas frente ao tratamento menor qualidade de vida. Diante disso é necessário uma equipe multidisciplinar para que os resultados nutricionais sejam positivos e fazer com que o paciente tenha uma melhor qualidade de vida (GIUSTINA, 2019).
REFERÊNCIAS
BRASIL. Julho verde :INCA debate linha de cuidado e diagnóstico precoce de tumores de cabeça e pescoço. Disponível em: https://www.inca.gov.br/noticias/julho-verde-inca-debate-linha-de-cuidado-e-diagnostico-precoce-de-tumores-de-cabeca-e. Acesso em: 03/07/2020.
GIUSTINA, M. D. análise da perda de peso em pacientes hospitalizados com câncer de cabeça e pescoço em Caxias do sul – RS. Disponível em:http://revistas2.unievangelica.edu.br/index.php/refacer/article/view/3323. Acesso em: 30/06/2020
MEDEIRAS, F. P. P; MARTINEZ, C. E; CARDOSO, S. S. Estado nutricional e ingestão alimentar de pacientes com câncer de cabeça e pescoço submetidos a tratamento oncológico. Disponível em: http://www.cienciasdasaude.famerp.br/index.php/racs/article/view/480. Acesso em: 03/07/2020.
KFOURI, S. A, et.al. Fração de câncer de cabeça e pescoço atribuível ao tabaco e ao álcool em cidades de três regiões brasileiras